terça-feira, 27 de dezembro de 2011

CASTRAÇÃO QUÍMICA COMO CURA DA DOENÇA CHAMADA PEDOFILIA

O tema não é novo, mas a polêmica é recorrente em torno dele, ora pela falta de conhecimento do público e dos legisladores, ora pela abordagem sensacionalista patrocinada por órgãos de defesa dos Direitos Humanos. Adotada em 1997 pelo estado da Califórnia (EUA), a castração química vem sendo instituída mundo afora como pena alternativa para predadores sexuais. No Brasil a idéia volta a ser debatida com projeto de lei apresentado pelo senador Ivo Cassol (PP), depois que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deixou de apreciar por falta de quorum a propositura, de 2007, do ex-senador do Espírito Santo, Gérson Camata.

A castração química surgiu como resposta a duas perguntas: pedofilia é doença? O atual sistema carcerário ressocializa autores de crimes sexuais de tamanha perplexidade?
 
Para a psiquiatria, os impulsos sexuais anormais advêm de problemas na formação do caráter, traumas de infância e formas de criação. Alguns defendem a tese de doença mental ou psicopatias e deficiências incontornáveis. No campo da neuroquímica a corrente dominante é a de que o criminoso sexual tem quantidade de hormônios masculinos acima do normal, principalmente a testosterona. Outros pesquisadores apontam até para distúrbios causados pela ingestão excessiva de carne bovina. Mas todos concordam que o predador sexual é acometido de alguma anormalidade e que, portanto, a pedofilia é doença cuja cura é obtida com medicamentos.

Na busca por respostas para o segundo questionamento, pesquisadores verificaram um alto índice de reincidência de criminosos sexuais. Mesmo submetidos à violência sexual nos presídios - tratamento dispensado por colegas de cela a pedófilos e estupradores em todo lugar mundo – os molestadores permanecem o tempo na prisão preparando fantasias sexuais sórdidas, traduzidas para a realidade quando voltam a ter contato com crianças. Para os estudiosos, a cadeia produz criminosos mais criativos na busca por novos métodos de abuso para satisfação do prazer, sem correr o risco de cárcere. A cadeia, de acordo com os pesquisadores, fortalece tendências agressivas do homem pedófilo, enquanto a pena de castração química combate diretamente a origem do problema que é o desejo sexual compulsivo.

Analisadas as duas questões, os americanos, pioneiros na pena alternativa, buscaram formas para combater os distúrbios que transformam homens em predadores sexuais de crianças. Imaginou-se, em primeiro instante, aplicação de remédios para evitar a ereção, hipótese descartada, posto que o impulso sexual fizesse o criminoso utilizar outros artifícios para satisfação do prazer. Chegou-se então a droga Depo-Provera, um anticoncepcional composto de altas doses de hormônios femininos que reduzem a libido masculina. Nos estados da California, Flórida, Geórgia, Texas, Louisiana, Montana e também na Grã-Bretanha e Canadá verificou-se queda de 75% para 2% a reincidência dos molestadores submetidos ao medicamento.

No Brasil a adoção da pena de castração química ganha contornos de controvérsia no âmbito constitucional, mas para alguns operadores do Direito é a correção de uma falha histórica chamada encarceramento.
A idéia também tem apoio da grande maioria da população por um simples motivo: acredita-se que a pena de castração é tão dolorosa e cruel quanto os danos causados as vítimas da violência sexual. Na verdade, a castração química é a aplicação de doses injetáveis ou orais com efeito temporário, ou seja, é o remédio de controle dos impulsos sexuais descomunais que vem também como cura para uma superpopulação carcerária desnecessária. Como se vê, não há nada de tão doloroso e desumano, como pregam os contrários a inovadora medida de segurança, mas há certa contrariedade àqueles que imaginavam na castração química a aplicação de ácido derretendo o pênis, causando dor absurdamente implacável ao molestador de crianças.

O projeto apresentado no Senado na semana passada tem os mesmos moldes da lei em vigor no Canadá. O Artigo 98 do Código Penal brasileiro passaria a vigorar acrescido de 3 parágrafos determinando a substituição da pena privativa de liberdade por tratamento ambulatorial químico-hormonal ao condenado não reincidente que optar voluntariamente submeter-se a ele. O uso da Depo-Provera passa a ser obrigatório quando o criminoso sexual é reincidente em crimes da mesma natureza. Ainda de acordo com o projeto, se o condenado deixar de tomar a medicação, a medida de segurança será revogada e ele cumprirá a sentença na cadeia onde deverá ser aplicado obrigatoriamente o medicamento.

Os dois primeiros parágrafos do projeto não devem encontrar obstáculos maiores que os já previstos, por outro lado, o terceiro vai, com certeza, gerar polêmica estilo “a la Cassol”. Para se livrar da cadeia, do Depo-Provera e de seus efeitos colaterais como fadiga, trombose, hipertensão, leve depressão, hipoglicemia e aumento da pressão arterial, o molestador de criança pode optar pela castração permanente, obtida pela retirada completa do órgão sexual. Neste caso, corta-se o instrumento e não o mal pela raiz.

BRASIL É PIONEIRO!!!

   Pela primeira vez na América Latina, o Brasil da um duro golpe na Igreja Católica, pelo menos nos atos de pedofilia praticados por alguns lideres dela no Brasil.
    Luiz Marques Barbosa, Raimundo Gomes e Edílson Duarte, que são acusados de abusos contra três coroinhas. O monsenhor Luiz Marques, de 83 anos, foi condenado a 21 anos de prisão e os párocos Raimundo e Edílson cumprirão pena de 16 anos e 4 meses. Os três respondiam processo em liberdade e ainda não foram presos. Seus advogados têm cinco dias para recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Segundo o Ministério Público e a Polícia Civil, os religiosos prometiam dinheiro às vítimas em troca de sexo.
   A pergunta que não quer calar é por quanto tempo ficarão presos, é necessária uma investigação mais abrangente sobre a igreja católica, e também sobre outras igrejas, este mal não recai apenas na igreja católica, e não podemos jogar o cesto todo por algumas maças podres, como em todos os meios, politica, policia e religião, sempre existem aqueles que querem lucrar aproveitando-se de outros mais incultos e menos desavisados, sabemos que esta não é a igreja que Deus nos deixou, estes ensinamentos não são os que devem ser seguidos, mas existem aqueles que se acham no topo do poder, acima da lei, e acima dos homens.
   E como sempre apenas um Senador se levantou pra dizer chega, meus cumprimentos a sua excelência o Senador Magno Malta, que carrega esta bandeira com maestria e mostra sua força de luta a todos, parabéns.
   A igreja católica, diz ter criado uma comissão para investigar a pratica de pedofilia na igreja, mas onde esta o resultado disso, esta nas mãos da igreja longe do publico, enquanto se descobre que até mesmo o papa cometeu esta pratica na Alemanha enquanto padre, bispo e cardeal.
   Sera que não seria correto entregar estes indivíduos nas mãos da população carcerária, pois pra estas pessoas por mais que estejam a margem da justiça, estupro e pedofilia, são crimes pré condenados a morte.
   Por que não a castração química? alem de ser menos onerosa, é mais humana, mas deve ser praticada em doentes apenas, não em quem pratica o turismo sexual, ou padres que fazem isso por prazer.
   E qual a diferença financeira disso no final, um preso encarcerado Cerca de R$ 3.062,00 enquanto o custo da castração química e uso de tornozeleiras de monitoramento, é de cerca de R$ 350,00. mas o que fazer em um brasil, no qual políticos ganham mais que o presidente dos EUA. pensem nisso.